Folha de S. Paulo


Crítica: 'Nas Garras do Vício' é exemplo da revolução da nouvelle vague

Não será pouco apropriado passar o feriado de Tiradentes à francesa. Afinal, foi de lá que vieram as principais ideias revolucionárias do século 18. Pensando bem, a julgar pelo horário dos filmes, vale mais a pena gravar.

"Nas Garras do Vício" (TV5 Monde, 1h30) é o anúncio de outra revolução, a da nouvelle vague. Trata da volta à sua pequena cidade do rapaz (Jean-Claude Brialy) que vive em Paris. Ali ele encontra o amigo de infância (Gérard Blain), casado e afundado no alcoolismo.

Estreia de Claude Chabrol na direção, com uma dupla de atores que marca o período (e Bernadette Lafont, uma Nara Leão do movimento).

Depois vem a segunda parte de "Carlos" (TV5, 3h15), de Olivier Assayas, retrato paciente e preciso da trajetória do guerrilheiro-terrorista e das batalhas e impasses da geração que fez maio de 68.


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