Folha de S. Paulo


Áreas gramadas transformam shows do Lollapalooza em piquenique

As enormes distâncias entre os palcos e o relevo acidentado do Autódromo de Interlagos podem até fazer do Lollapalooza Brasil um programa extenuante, mas os declives gramados nas laterais dos palcos estão criando um clima de piquenique na tarde de sábado.

Durante a apresentação da banda californiana Capital Cities, a plateia claramente se dividia em duas: diante do palco Skol, a multidão pulava sem parar, testemunhando o primeiro grande show do festival, que chegou a incluir uma versão matadora de "Staying Alive", dos Bee Gees; e outro público, este mais relaxado e preocupado em tomar sol ouvindo o rock da banda, ocupava os gramados que circundam a área do palco.

Vários grupinhos estavam espalhados, muitos em conversas animadas ou comendo um almoço improvisado.

Alfredo Ribas, 22, estudante de direito, ouvia o Capital Cities deitado, de olhos fechados. "Estou surpreso com o tamanho disso aqui. Nunca vim antes, não gosto de corridas. Já desisti de andar por aí. Vou ficar deitado e curtindo. Talvez à noite, sem tanto calor, eu arrisque andar por aí."


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