Folha de S. Paulo


Setor de livro e leitura da Biblioteca Nacional será mantido até março

Passados oito meses da decisão de Marta Suplicy de retirar as políticas federais de livro e leitura da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), a diretoria responsável pela área continua legal e fisicamente alocada dentro da instituição.

Essa situação não deve se resolver antes de março, quando se completa um ano do anúncio da divisão.

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"As questões políticas e administrativas já foram debatidas e acordadas com a ministra e seguem os ritos burocráticos: decretos e instruções administrativas que viabilizarão essa operação", diz José Castilho Marques Neto, secretário-executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura, área responsável pelas políticas de livro e leitura

Com a demora, o que garante algum andamento na área é um "acordo informal", diz Renato Lessa, presidente da Biblioteca Nacional. "Tudo o que a diretoria de livro e leitura faz hoje, faz como parte da FBN. Temos um acordo pelo qual a diretoria tem autonomia, mas decidimos em conjunto porque sou o responsável pelo orçamento."

Com isso, tudo se resolve a passos lentos. Não houve neste ano, por exemplo, os editais de criação e circulação literária, sob responsabilidade da área de livro e leitura.

A mesma coisa do lado que permanecerá na biblioteca. Anunciadas há anos, as obras na sede e no anexo da instituição, localizados no centro e na zona portuária do Rio, devem começar só em 2014.


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