Folha de S. Paulo


Devendra Banhart pede para público parar com palmas durante show em São Paulo

Em show com ingressos esgotados, no Cine Joia, em São Paulo, na noite desta quarta-feira (13), o cantor americano Devendra Banhart apresentou músicas do seu oitavo e mais recente disco, "Mala" (2013), além de canções mais antigas que tornaram conhecida mundialmente a sua mistura de folk e psicodelia.

Devendra, que não tocava no Brasil desde 2006, teve o compositor Rodrigo Amarante (ex-Los Hermanos) como um dos seus guitarristas e tecladistas. Os dois, que são amigos, já fizeram parcerias nas canções "Mi Negrita" (de "Mala") e "Rosa" (em "Smokey Rolls Down Thunder Canyon", de 2007).

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Além de Amarante, a banda que acompanha Devendra nesta turnê pelo Brasil é composta por Noah Georgeson (guitarra), Josiah Steinbrick (multi-instrumentista), Cornbread (bateria) e Todd Dahlhoff (baixo). Nesta quinta-feira (14), haverá show no Rio de Janeiro, no Circo Voador. Tocam no sábado em Fortaleza (Órbita Bar) e, na segunda-feira, em Porto Alegre (bar Opinião).

SEM PALMAS

Ao cantar a calma "Little Yellow Spider" (2004), palmas da plateia surgiram para acompanhar o músico, que, em seguida, interrompeu a canção para pedir que o público, "por favor", parasse com as palmas. "Essa não é uma música de bater palmas", disse Devendra, que, após o pedido, seguiu com a letra para uma plateia já silenciosa.

Devendra, por diversas vezes, cumprimentou e agradeceu falando em português. "É um sonho estar aqui", disse em um português com sotaque de espanhol --ele nasceu nos Estados Unidos, mas cresceu na Venezuela.

Para o bis, voltou ao palco e pediu que a plateia dissesse suas sugestões. Entre os gritos, definiu "Carmencita" (2007), que rendeu o momento mais animado da noite.


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