Folha de S. Paulo


Acquastudio faz releitura barroca da mulher do pós-guerra

Depois da segunda guerra mundial, a economia da Europa estava em frangalhos. Como na época não havia Zara, a oferta de roupas era mais escassa. Sendo assim, as mulheres tinham de mandar fazer seus vestidos na máquina de costura.

Esther Bauman, estilista da grife Acquasudio, se dedicou a recontar, por meio de seus vestidos sequinhos e de corte mídi, as histórias dessas personagens tão fortes.

A designer construiu uma imagem feminina austera. O toque contemporâneo fica por conta dos bordados, que ora desenhavam listras, ora losangos, tudo em tom barroco. Será que essa europeia fugiu da guerra e foi parar em Minas Gerais?

É um inverno que mostra que a designer aprendeu a segurar a mão. Também aprendeu a dosar nas pedrarias, que tons escuros também são interessantes e que nem sempre o público quer ver um monte de camadas de tecidos sobrepostos.


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