Folha de S. Paulo


Documentário sustenta tese de assassinato de Jango no exílio

O Canal Brasil exibe hoje, pela primeira vez na televisão, o documentário "Dossiê Jango", dirigido por Paulo Henrique Fontenelle.

O filme se debruça sobre as mal explicadas circunstâncias da morte do ex-presidente João Goulart, em 6 de dezembro de 1976, na Argentina.

Com argumento de Paulo Mendonça e Roberto Farias, o longa-metragem segue uma linha que tenta mostrar ao espectador o contexto em que Jango sofreu o golpe, foi exilado e, mesmo longe, podia ser visto como ameaça ao governo militar.

Divulgação
O ex-presidente João Goulart no exílio no Uruguai, em cena de 'Dossiê Jango'
O ex-presidente João Goulart no exílio no Uruguai, em cena de 'Dossiê Jango'

Oficialmente, Jango morreu de infarto em sua casa. Mas, com base em depoimentos, o documentário aponta para a tese de que ele teria sido morto após troca de remédios.

Entre as suspeitas que o filme lança a respeito da versão oficial, está a proibição da autópsia.

Um ex-agente do serviço de inteligência uruguaio dá o depoimento mais contundente, dizendo ter participado de um complô para matar Jango e dando detalhes até de como seria a droga supostamente usada para matá-lo.

O filme lembra também as mortes suspeitas de Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda.

NA TV
Dossiê Jango
Exibição do documentário
QUANDO terça (24), 22h, no Canal Brasil
CLASSIFICAÇÃO 12 anos


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