Phillip Phillips era desconhecido no Brasil. Agora não é mais. Passou a ser o carinha que cantou depois do Skank no Rock in Rio. Só isso.
Bem, sem exagerar. Algumas centenas de garotas na frente do palco durante o show demonstravam conhecer bem o cantor que surgiu para a fama no programa de calouros da TV "American Idol". Devem ter em casa o único álbum dele. Nessa carreira meteórica (Phillips completou 23 anos anteontem), conseguiu o quarto lugar da parada americana de álbuns.
O que mostra o atual estágio deprimente da parada de sucessos, porque o disco, "The World from the Side of the Moon", é uma mistura sem sal de pop, folk e alguma coisa de funk.
Foi exatamente o que ele mostrou no palco Mundo, num show fadado ao esquecimento. Como "ousadia", executou uma versão de "Thriller", de Michael Jackson. E o verbo "executar" está bem empregado para descrever o que se ouviu na Cidade do Rock.
O único fator favorável a Phillip Phillips é a pouca idade. Tem tempo para melhorar. Porque piorar vai ser difícil.