Folha de S. Paulo


Portugueses do Gift fazem show animado para público pequeno

Representante do pop rock eletrônico colorido e dançante, o quarteto português The Gift voltou ao Rock in Rio para abrir os shows desta sexta (20), no palco Sunset.

Como na edição de 2011, o grupo tocou para um público diminuto (boa parte do qual nem se dignou a levantar), mas não deixou que isso reduzisse sua empolgação.

Comandado pela elétrica vocalista Sónia Tavares e pelo saltitante e colorido tecladista Nuno Gonçalves, o grupo mostrou um repertório curto (nove músicas), mas animado, com boa parte das composições em inglês -- destaque para "Driving You Slow" e "1977", duas belezas do pop eletrônico.

Como no último Rock in Rio, a banda incluiu uma versão de "Índios", da Legião Urbana, seguida pela balada "Primavera", executada apenas por Sónia e Nuno, ambos sentados na beira do palco.

Se houve algo que não funcionou na apresentação foi a participação do Afro Lata, grupo de percussionistas da comunidade de Vigário Geral (Rio) que entraram na metade do show.

O som de seus instrumentos, improvisados a partir de latas e outros recipientes, ficou encoberto pela bateria e os teclados dos portugueses, tornando a parceria inócua do ponto de vista musical.

De tanto que tentou, o Gift conseguiu finalmente fazer a plateia participar, com coro e palmas, na canção de encerramento, "In Repeat". Já era tarde, mas foi ao menos uma despedida que honrou o esforço do quarteto português.


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