De volta ao Rock in Rio, o Les Tambours du Bronx reabre hoje o palco Mundo com o Sepultura, às 18h30, em show candidato ao mais barulhento do festival.
"Tem a ver com energia", diz Dominique Gadeaux, 34, um dos músicos de Nevers, no interior da França. "Olhamos uns para os outros no palco e entramos em transe."
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| Antonio Lacerda/Efe | ||
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| Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, em show no Rock in Rio 2011 |
São 17 músicos batendo furiosamente em barris de óleo reciclados e estilizados. Cada um serve para apenas duas apresentações. "Não é fácil tocar, machuca. Precisamos que o público compartilhe dessa energia para aguentarmos uma hora e meia."
Foi nos bastidores de um festival na França, em 2007, que o flerte com o Sepultura começou. "Tocar com eles é bom para o coração", diz Gadeaux, que se diz fã da banda brasileira desde criança.
"Andreas Kisser viu nosso show e nos procurou", conta. A primeira oportunidade de tocarem juntos foi no Rock in Rio de 2011. O "momento mágico", como o francês define a parceria no palco, se repetiu no festival Wacken, na Alemanha, em 2012, e deu origem a um DVD. Hoje, no Rio, será registrado um novo DVD.
O grupo francês prolonga a estadia no país para um show em São Paulo, no HSBC Brasil (r. Bragança Paulista, 1281; tel. 0/xx/11/ 5646-2120), no dia 26, com participação de Andreas Kisser.