Folha de S. Paulo


Beyoncé é agarrada por fã durante show no estádio do Morumbi; veja

Quando desfilava por uma passarela montada no meio da plateia de seu show cantando o hit "Irreplaceable", Beyoncé foi agarrada por um fã sem camisa, que levou a diva ao chão.

Ela teve ajuda dos seguranças para se desvencilhar do abraço forçado e, bem humorada, já de pé no salto, perguntou o nome do rapaz e ainda tomou um gole da bebida de alguém ao lado dele, pedindo calma aos seguranças.

Fora isso, o show da turnê "Mrs. Carter" em São Paulo, que levou cerca de 50 mil fãs ao estádio do Morumbi na noite deste domingo (15) depois de apresentações em Fortaleza e no Rio, não teve surpresas, muito menos o número improvisado do funk "Passinho do Volante", com o qual encerrou seu show no Rock in Rio.

Em sua segunda passagem por São Paulo, Beyoncé mostrou que continua com tudo em cima. Fez uma apresentação impecável, não desafinou e requebrou feito uma louca no palco, brilhando sob toneladas de purpurina e lantejoulas de seu figurino ultrajusto.

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Com pouco mais de uma hora de atraso, Beyoncé começou o show depois de uma onda de vaias, mas qualquer descontentamento se dissipou com as primeiras e pesadíssimas batidas de "Run the World", seu número de abertura, que ela dança com um maiô de pérolas.

Em "Why Don't You Love Me", flanqueada por seus dois indefectíveis bailarinos gêmeos, Beyoncé mostrou também que por baixo da embalagem plástica um tanto cafona e quase agressiva aos olhos, tem um comando vocal irretocável.

Isso tudo aliado a um domínio das pernas e dos quadris que faz imaginar se ela não seria uma reencarnação de Joséphine Baker ou misto de Shakira com chacrete trabalhada no afro-beat.

Especulações à parte, o público foi ao delírio com "Crazy in Love" e "Single Ladies" logo na sequência, dois de seus maiores sucessos.

Mesmo que sua música tão surrada pelas rádios e martelada pela indústria do pop não seja nada demais, a cantora mostra no palco um carisma magnético, que não deixa ninguém tirar os olhos de cima dela.

É o suficiente para perdoar o insosso rabo de cavalo que exibiu durante toda a performance, no lugar da massiva cabeleira ao vento que marcou seus shows até agora.


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