Folha de S. Paulo


Soul e simpatia marcam encontro de portugueses no Rock in Rio

No encontro da cantora Aurea com a banda The Black Mamba, no início da tarde do terceiro dia do Rock in Rio, ficou claro que a nacionalidade portuguesa de todos é um puro "acidente geográfico".

Musicalmente falando, eles estão mais para norte-americanos, cantando (em inglês) e tocando soul music e ritmos sulistas dos Estados Unidos.

Pequena, loira, bronzeada e muito simpática, Aurea, 26, teve com certeza sua carreira facilitada pelo estouro do new soul de Amy Winehouse na década passada. Sua ótima voz estaria destinada a uma plateia menor sem o empurrãozinho de Amy em toda uma geração de cantoras do gênero.

Ela e o Black Mamba já participaram da edição portuguesa do Rock in Rio. No palco, fica evidente uma boa química entre ela e o cantor do grupo, Pedro Tatanka.

Desde abertura, com a releitura de "Proud Mary", clássico do Creedence Clearwater Revival, sorrisos e brincadeiras deram o tom da performance da dupla.

Mas, por mais que Tatanka se esforce, é o vocal e a grande presença de palco de Aurea que seguram o show, que contemplou o repertório dos dois álbuns da moça, "Aurea" (2010) e "Soul Notes" (2012).


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