Folha de S. Paulo


Beatriz Milhazes será tema de livro e ganha mostras nos EUA

Não foi fácil reunir todas as obras de Beatriz Milhazes que estão no Paço Imperial. Há telas no mundo inteiro, como no Guggenheim, em Nova York, ou no Malba, em Buenos Aires, e em casas de colecionadores pelo mundo.

Um livro que sai no ano que vem pela badalada editora alemã Taschen terá a mesma premissa --ilustrar num único e luxuoso volume toda a produção da artista. O livro turbina o seu momento de consagração lá fora.

Artista viva mais cara do país, Beatriz Milhazes marca 30 anos de carreira com retrospectiva

Milhazes não é novata no circuito internacional, e já teve mostras de peso na Suíça, França, Portugal e Japão.

No ano que vem, a lista deve engrossar com uma grande exposição na nova ala do Pérez Art Museum, em Miami, desenhada pela dupla suíça Herzog & De Meuron. Será o primeiro passo para uma série de retrospectivas nos EUA.

Em novembro, sua mostra do Paço Imperial irá para o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, e ela abrirá em São Paulo uma individual com novas obras na Fortes Vilaça.

Um sinal do que vem por aí é a pintura mais recente que está no Paço, "Chiclete com Banana", em que a artista incorpora ilusões de ótica e o repertório do movimento cinético à tela.

Tudo isso ficará registrado em filme no ano que vem, quando será lançado um documentário sobre a artista.


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