O ator Gérard Depardieu, cidadão russo desde o início do ano, protagonizará um filme sobre os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, que serão celebrados a partir de fevereiro de 2014, anunciaram os produtores nesta quinta-feira.
"'Esporte sem Fronteiras' é uma coprodução russo-austríaca, na qual Depardieu interpretará o protagonista, o diretor esportivo Sergei Romanov", declarou Fiôdor Popov, produtor do filme, citado por agências locais.
Na trama, o personagem de Depardieu ganha destaque ao alcançar uma substancial melhora dos resultados da equipe masculina de esqui em montanha com vista nos Jogos de Sochi.
"O filme é um projeto comercial destinado a um público bem amplo, o qual contará com um orçamento de US$ 4 milhões", assinalou Popov, que ressaltou que a protagonista feminina do filme será a popular atriz e deputada russa María Kozhevnikova, considerada uma das mulheres mais atraentes do país.
"Esporte sem Fronteiras", que contará com direção do russo Aleksandr Lomakin e do austríaco Otto Retzer, já está sendo rodado em Moscou e em Grozni, capital da república da Chechênia.
Este será o segundo filme de Depardieu desde que se mudou para Rússia, já que, anteriormente, o ator também protagonizou "Biriuzá" (Turquesa), filme em que ele vive um gângster e contracena com atriz a britânica Liz Hurley.
| Andrey Smirnov/AFP | ||
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| O ator francês Gerard Depardieu usa chapéu militar de inverno em visita a fazenda "Teplichnoye", em Saransk |
Nesta quinta-feira, o lendário artista assistirá à cerimônia de abertura do 35º Festival Internacional de Cinema de Moscou, que será encerrado no próximo dia 29 de junho com o filme "Rasputin" (2011), uma co-produção russo-francesa voltada para televisão.
Depardieu se mudou para cidade de Saransk, capital da república russa da Mordóvia, situada a cerca de 600 quilômetros ao leste de Moscou, onde possui um apartamento e abrirá um restaurante, após ter renunciado a sua cidadania e transferido seu domicílio fiscal à Bélgica, uma medida que foi adotada devido à decisão do governo francês de elevar a 75% os impostos aos mais ricos.