A obra "A Seguir", espetáculo de hoje da Mostra Rumos Dança do Itaú Cultural, trata da aventura que é viver de arte no Brasil, segundo sua criadora Micheline Torres.
O subtítulo dado por Torres para sua criação é "Uma Aventura Dançada Em Um Mar de Possibilidades". Ela é resultado da pesquisa desenvolvida pela artista com bolsa do instituto cultural.
| Divulgação | ||
 |
||
| Micheline Torres em cena do espetáculo "A Seguir", parte da mostra Rumos Dança do Itaú Cultura |
Inspirada em romances como "Moby Dick" (1851), escrito por Herman Melville, e "As viagens de Gulliver" (1735), de Jonathan Swift, Torres quer tratar da aventura que é viver de arte no Brasil.
Os espetáculos da mostra, em sua quinta edição, são os trabalhos finais de 31 bolsistas, financiados pelo Itaú para pesquisarem em áreas como desenvolvimento da linguagem, criação e dança para crianças.
Para criar "Coreografia do Instante", a bailarina e coreógrafa Zélia Monteiro, pesquisou novas possibilidades de lidar com a improvisação, uma das características de seus trabalhos desde sua experiência com o coreógrafo Klauss Vianna (1928 -- 1992), nas décadas de 1980 e 1990. A apresentação será na terça-feira, 11.
Já paranaense Michelle Mour usou práticas de respiração para chegar a estados alterados de consciência enquanto criava a obra. O resultado é o espetáculo "Fole", que será apresentado no sábado, 15.
Para Sônia Sobral, gestora de artes cênicas do Itaú Cultural, é fundamental financiar pesquisa. "Dificilmente a iniciativa privada irá financiar algo que não garante retornos imediatos.", diz.
A mostra vai até o dia 19 , com apresentações e debates na sede do Itaú Cultural, na Casa das Rosas, no parque Trianon e no Espaço Casa do Povo. A programação completa está disponível no site: www.itaucultural.org.br.