Após se apresentar na Virada Cultural na noite deste sábado (18), o cantor Agnaldo Timóteo afirmou que a cantora Daniela Mercury é "oportunista e covarde" por pedir o impeachment do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da comissão dos Direitos Humanos da Câmara.
As críticas foram feitas no camarim, onde recebeu fãs e teceu críticas à cantora baiana. "O Marco Feliciano é obrigado a gostar dos homossexuais? Que frescura é essa?", questionou ele, que assume ter "dormido" com um primo durante a infância.
"A Daniela, se já era famosa, ficou mais. É um exibicionismo babaca. Ela foi perversa, oportunista e covarde. Vai pra merda!", disse, sobre a cantora, que em abril assumiu seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa.
Quando viu que a pessoa que iria acompanhá-lo à saída era uma segurança do sexo feminino, brincou: "Queria que fosse um menino de 16 anos!". O cantor saiu do evento dirigindo o próprio carro.
Com mais de uma hora de atraso, Agnaldo Timóteo subiu no palco Copan-Ipiranga aplaudido por uma plateia formada em sua maioria por um público mais velho. O show, que estava marcado para 20h35, começou às 21h50 e durou 45 minutos.
Segundo a organização da Virada Cultural, o atraso do próprio cantor provocou alteração na programação do palco. O grupo Zuben - Ópera Monster, que se apresentaria depois de Timóteo, entrou antes no palco. Timóteo nega o atraso.
O cantor romântico entonou clássicos como "Os Verdes Campos da Minha Terra", "Lábios de Mel", "Seu Amor Ainda é Tudo", "Aline", "Meu Grito", "Negue" e prestou homenagens a Roberto Carlos, Adelino Moreira, Angela Maria e Moacyr Franco.
A última parte da apresentação foi dedicada energicamente ao lado religioso de Timóteo. Cantou "Noites traiçoeiras", composição de Padre Marcelo Rossi, distribuiu para plateia cópias de "Minha Oração" (2012), álbum de músicas católicas e evangélicas gravadas por ele, e terminou o show com "Nossa Senhora", de Roberto Carlos.