Folha de S. Paulo


Banda mineira de afrobeat mistura rock progressivo e ritmos tropicais

A banda mineira de afrobeat, Iconili, ainda pouco conhecida em São Paulo, empolgou o público do palco no Pátio do Colégio, às 22h.

Mônica de Castro, 45, professora, não conhecia a banda e a definiu como um "instrumental com cara de Brasil". Ela e seu marido, Marcos Sarti, 50, diretor e roteirista, estavam passando pelo palco quando pararam para assistir ao show.

Apesar da "cara de Brasil", as inspirações da banda incluem o nigeriano Fela Kuti, e os americanos George Clinton e John Coltrane.

Os 11 músicos apresentaram faixas influenciadas pelo funk, soul e por ritmos tropicais, entre elas "World Cup of Fools" do ex-guitarrista de Fela Kuti, Oghene Kologbo.

O grupo foi formado em 2007, em Diamantina (MG), com bases no rock progressivo mas, ao longo dos anos, se aproximou do afrobeat. "Foi só uma questão de tempo para assumirmos as influências", diz André Orandi, 25, tecladista e membro fundador da banda.


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