Folha de S. Paulo


Marku Ribas, precursor do reggae no Brasil, recebe homenagem na Barão de Limeira

Um dos precursores do reggae no Brasil foi homenageado na Virada Cultural. Marku Ribas, que morreu em abril, aos 66 anos, mobilizou 31 artistas no palco da Barão de Limeira. Amanhã, na data que o artista completaria 50 anos de carreira, dois discos inéditos serão lançados em Belo Horizonte (MG).

A filha do músico, Julia Ribas, que mora na capital mineira, disse que participar da Virada é representativo, já que São Paulo abraçou a carreira do pai.

O músico Luis Vagner, 64, que conhecia Ribas há mais de 40 anos, afirma que ele representava um pedaço do Brasil até então desconhecido e que falava em justiça social e política em uma época de autoritarismo e repressão.

Maria de Fátima,55 anos de idade e 40 de samba-rock, era uma das mais entusiasmadas na plateia. "É difícil ter esse tipo de show na cidade", diz ela. "Só não me conformo que ninguém dança. O pessoal de hoje não sabe se divertir."


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