No rastro da retrospectiva do MAM, sai em junho deste ano uma biografia de Alex Vallauri escrita por sua prima Beatriz Rota-Rossi.
Pioneiro do grafite e da arte pop no país, Alex Vallauri ganha mostra no MAM
É mais um relato afetivo do que análise crítica de seu trabalho, mergulhando fundo na infância e nos anos de formação do artista para explicar como ele se tornou o precursor da arte de rua no país.
Logo no início de "Alex Vallauri - Da Gravura ao Grafite", publicado pela Olhares, Rota-Rossi lembra como levou o primo, então com 13 anos, às primeiras aulas de desenho de observação com modelos nus. Ela conta que um dos artistas que iam ao ateliê para criticar os aspirantes já enxergara ali o "poder de síntese" de Vallauri.
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| O grafiteiro Alex Vallauri prepara um de seus trabalhos |
Desse primeiro momento em Buenos Aires à adolescência em Santos, Rota-Rossi narra a evolução do estilo de Vallauri. Quando vai estudar em Estocolmo e Nova York, o artista manteve contato com a prima em cartas que servem de âncora para a narrativa.
Estão lá suas primeiras impressões sobre a arte pop de Andy Warhol, seu desprezo por "abstratos empastelados" como Picasso e as impressões do artista sobre o surgimento de um mercado para o grafite, que ele testemunhou em Nova York.
VALLAURI INFANTIL
Também em junho, a mesma editora publica "Já Era Jacaré - Rolê pelo Grafite de Alex Vallauri", livro infantil escrito por Renata Sant'Anna que traduz para o universo das crianças alguns pontos da obra do artista. (SM)