Folha de S. Paulo


Flaming Lips vira banda de rock progressivo e acalma plateia do The Killers

Os fãs do grupo americano The Killers, cujo som é pop dançante por excelência, certamente ficaram surpresos ao ter de encarar uma hora e meia de rock progressivo típico dos anos 1970.

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Foi exatamente essa a mistura que o Flaming Lips trouxe para o público brasileiro, boa prova da diversidade das atrações escaladas para o Lollapalooza Brasil 2013. Liderada pelo vocalista Wayne Coyne, a banda pesou a mão em uma sonoridade mais reflexiva e próxima do que o Pink Floyd e as bandas progressivas alemãs faziam há quatro décadas.

Até mesmo imagens aleatórias no telão ao fundo eram usadas, lembrando muito os shows do Pink Floyd no auge desse estilo musical, especialmente com o álbum "The Wall" (1979). Coyne ainda cismou com os aviões que passavam no céu, e pediu para a plateia acenar para um deles.

Com o boneco bebê no colo na abertura do show, tornou-se um dos personagens mais curiosos do evento.

Quem entrou na sua viagem curtiu. Mas o vento frio e o anseio pelo pop dançante dos Killers certamente deu uma gelada na turma.

O show acabou às 19h56, felizmente sem nem uma gota de chuva.

Editoria de Arte/Folhapress

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