Vestido bom é vestido que fica lindo até caindo. O Dior Couture de Jennifer Lawrence, portanto, merece o Oscar de melhor look da festa.
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Ok, trata-se de uma peça difícil de vestir, especialmente para uma não-modelo. Mas, mesmo caindo de tomara-que-caia, Jennifer não mostrou nada que não quisesse. E a saia do vestido ainda se espalhou lindamente pelas escadas, como na cena de um filme. E ela se levantou impecável, belíssima.
As outras duas belas do top 3 da noite usaram Armani Privé. Jessica Chastain escolheu um longilíneo vestido num tom de bege-blush. O brilho da peça, os cabelos arrumados numa glamurosa onda, a maquiagem precisa, ou seja, uma perfeita imagem de diva. Já Naomi Watts brilhou num Armani mais ousado, com ares futuristas, que vestia perfeitamente seu corpo.
Mas quem roubou a cena nas redes sociais foi Anne Hathaway. Difícil engolir o cabelinho de moleque escolar, as feições absolutamente pálidas num monástico tubo rosinha Prada, que a deixou parecendo um picolé de saquinho. E, sim, os mamilos salientes da moça não passaram em branco. Tão ruim que quase ficou bom.
E o que dizer de Salma Hayek com seu Alexander McQueen? Um vestido lindo, aliás. Foi tombada pelo penteado, um enorme coque-colmeia que a deixou envelhecida e com uma silhueta totalmente desproporcional (aliás, foi um ano infeliz para os penteados, que foram do básico ao tenebroso). Afinal, a imagem é um conjunto.
Mas a pior da noite foi Helen Hunt fazendo propaganda dos tecidos sustentáveis da gigante fast-fashion H&M. Toda amassada, fazia seu discurso do "bom e barato" enquanto carregava mais de US$ 700 mil em joias. Sinceramente...
O tapete vermelho é uma bobagem? Sim e não. É uma mistura de moda, celebridades e uma boa dose de fuxico furado. Ou seja, um paraíso para negócios bilionários.