Folha de S. Paulo


Para nova colunista da 'Folhinha', crianças devem escrever o que sentem

Por onde começar um texto? A folha de papel em branco (ou a tela do computador) olham para você e nada...

"Vejo muitas crianças escrevendo coisas que elas não sentem. Não é por aí. Tem que escrever o que está sentindo naquele momento", aconselha Joana Cassel Fernandes, 9, nova colunista da "Folhinha".

A garota estreia neste sábado, com um texto sobre a melhor época para tirar férias. Apesar de ter abordado temas reais de seu dia a dia, ela também adora escrever histórias que não são reais, principalmente as que envolvem detetives, por gostar do clima de tensão durante a leitura.

Tanto que um dos primeiros textos que escreveu foi sobre uma menina que descobriu ter uma irmã graças a um pingente que as duas usavam, presente da avó. "Ela só identificou por causa de um trabalho de detetive".

Ela gosta do trabalho de investigação. "Quando estou no carro, na rua, eu observo muito as pessoas, as árvores, as situações". Uma coisa ela observa mais do que as outras. "Reparo muito na poluição. A natureza é que nos sustenta. Se a gente ficar sem, podemos morrer".

Seu livro favorito é "Judy Moody", que conta a história de uma garota que passa por muitas mudanças de humor. "Ela começa a aula achando que tudo vai ser ruim. Mas depois ela se dá conta que a escola é uma coisa boa", explica. Diferente de sua personagem favorita, no entanto, Joana garante ter um humor constante. "Estou sempre alegre", diz.

Sobre a produção dos textos, Joana aproveitava as manhãs do final de semana, quando estava mais descansada, para conseguir escrever melhor. "Não fiz tudo de uma só vez. Acho que foi um em cada dia". A menina não tinha um lugar fixo – escrevia no quarto, na sala, em qualquer lugar.

Para ser um colunista como Joana, escreva um texto de mil caracteres e mande para folhinha@uol.com.br, com seu nome, idade e "Ideias" no campo do assunto. O autor muda a cada mês e deve ter até 12 anos. O tema é livre, e você pode falar sobre qualquer assunto, como games, brincadeiras, histórias que já aconteceram.


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