Folha de S. Paulo


Dinossauro recriado em museu de NY é tão alto que não coube na exposição

Divulgação
Titanossauro montado no Museu de História Natural de Nova York
Titanossauro montado no Museu de História Natural de Nova York

Cientistas encontraram na Argentina, no ano passado, 223 fósseis que podem ser os ossos dos maiores dinossauros já descobertos na Terra.

Esse grupo de paleontólogos (pesquisadores que estudam as formas de vida do passado, principalmente a partir de fósseis), então, montou um titanossauro (o apelido que deram ao bicho) com um material mais leve para expor no Museu de História Natural de Nova York, nos Estados Unidos.

A exposição foi aberta nesta sexta-feira (15) e, de tão alto que é o animal, foi preciso raspar o teto do museu. Mesmo assim, a cabeça do dino ficou para fora da sala onde está o seu corpo.

Se uma criança caminhar da cabeça ao final da cauda, serão uns 66 passos, ou 37 metros de comprimento. De altura, ele tem 14 metros. O bicho pesava 70 toneladas, o mesmo que dez elefantes africanos juntos.
Mas esse titanossauro é apenas um jovem, um adolescente. "Imagina o adulto!", disse a presidente do museu, Ellen Futter.

Algumas crianças de nove anos foram convidadas a ver a remontagem do dino e ficaram empolgadas. Ao mesmo tempo que elas estavam curiosas sobre o tamanho do ovo e a quantidade de comida que eles precisavam comer para ter energia, também tiveram medo.

"E se ele cair na gente?", perguntou Alexis.

"Eu acho que eles deviam comer muito uns aos outros", palpitou Savanah.

Os cientistas acreditam que os titanossauros eram herbívoros, alimentavam-se de plantas, e podem ter morrido de estresse e fome. Eles viveram há cerca de 100 milhões de anos, no período Cretáceo, no que hoje chamamos de Patagônia, no extremo sul da América do Sul.


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