Para a maioria das crianças de hoje, a Pequena Sereia é uma princesa da Disney de nome Ariel. Porém, a Sereiazinha, como também é chamada, é a personagem principal de um dos contos mais famosos do dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875).
A história é menos alegre que a do desenho animado. Na verdade, é até triste, mas está contada de maneira linda numa edição pop-up, detalhada e colorida, que saiu recentemente no Brasil.
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Mesmo que seja uma adaptação, muito do conto original ficou nessa versão. Como o alerta que ela recebe quando troca sua bela voz por pernas –para parecer uma moça normal e se aproximar do seu amor, um príncipe que ela salva de um naufrágio. A bruxa do mar a avisa de que "a cada passo, vai sentir como se andasse sobre facas afiadas".
Coisas assim, meio cruéis, são comuns em contos de fadas; elas podem nos assustar, mas são também marcantes e nos fazem entender os sentimentos dos personagens.
Porque essa história ficou na minha cabeça, já adulta enfrentei um frio também muito afiado só para visitar a estátua da Pequena Sereia, na Dinamarca.
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Moldada em bronze, "Den Lille Havfrue" –o nome dela em dinamarquês– está para sempre lá, sentada em uma pedra, à beira do mar de Copenhague, olhando o reino que perdeu ao amar um ser humano.
"A PEQUENA SEREIA"
AUTOR Robert Sabuda (adaptação)
EDITORA Publifolha
PREÇO R$ 79,90
INDICAÇÃO a partir de 4 anos