Arthur Alano, 10, muda as cadeiras de lugar e estende um tecido vermelho por cima. Depois, junta brinquedos, bolachas e outras comidas suficientes para sobreviver por algumas horas. Dois objetos não podem faltar: celular e computador.
É assim, na sala de casa, que o garoto costuma montar sua cabaninha (veja dicas para fazer a sua). "Às vezes viro a noite dentro dela, tomando café com leite e mexendo na internet", diz ele.
Brincadeira clássica entre crianças, as cabanas ganharam novos companheiros, os aparelhos eletrônicos. Até as histórias de terror têm ajuda da tecnologia.
"A gente fica vendo fotos assustadoras", contam os amigos Willian de Jesus e Vinicius Aparecido Silva, 9. "Uma vez apareceu a imagem de um homem sem cabeça, aí a gente saiu correndo rapidinho para fora da barraca", lembram os dois.
Rafael Santos, 9, tem também o costume de levar uma extensão elétrica (tomadas para conectar aparelhos que estão distantes). "Para carregar o celular, é claro", explica.
Mesmo assim, ele acha que essa não é a melhor parte da brincadeira. "O legal é ficar com os amigos."
Colaborou JÚLIA BARBON