Folha de S. Paulo


Menino de sete anos procura consultoria para abrir fábrica de robôs

João Pedro Simões Lamim, de apenas sete anos, resolveu juntar em uma só ideia duas habilidades que aprendeu na escola: empreendedorismo e robótica.

O menino quer abrir uma fábrica de robôs e, para isso, procurou a ajuda do Sebrae –instituição que presta serviço de apoio a micro e pequenas empresas– em Mogi da Cruzes (SP).

"Quero produzir robôs gigantes que soltem raios laser ou mísseis pelos olhos para salvar o mundo de ladrões e bombas", disse João Pedro em entrevista à "Folhinha".

Seus pais, que são empresários e costumam fazer cursos no Sebrae, um dia levaram o menino até a instituição. "Ele começou a fazer muitas perguntas ao analista sobre como abrir um negócio", conta sua mãe, Fabiana Simões.

Na escola que frequenta, em Suzano, cidade na Grande São Paulo, o garoto tem aulas regulares de robótica e já participou de uma feira de empreendedorismo. "Vendi cebolinha, manjericão, hortelã e suco de abacaxi. Eu mesmo plantei as ervas."

Para realizar seu sonho, João Pedro já guarda no cofrinho o dinheiro que ganha de seus avós, mas diz não saber quanto acumulou até agora (veja aqui dicas de especialistas para economizar).

Quando o consultor perguntou como o menino faria para juntar mais dinheiro –em uma conversa de mais de uma hora de duração–, a resposta saiu da ponta da língua: "Vou trabalhar com os meus pais."

Sua mãe administra uma copiadora com o marido há mais de 20 anos. "Gosto de ver as máquinas trabalhando e de olhar meu pai atendendo os clientes", conta o garoto.

João Pedro já tem até um sócio. "Falei para um amigo e ele quis trabalhar comigo. Às vezes a gente briga e desfaz a sociedade. Mas depois fazemos as pazes de novo", diz.

A meta dele é clara: "Vou abrir a fábrica com 21 anos, antes de ter filhos."

Colaborou JÚLIA BARBON


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