Folha de S. Paulo


Sem internet e celular, garota brinca, lê livro e dorme mais cedo

Giovanna, 12, costuma passar o dia inteiro conectada. "Logo cedo, já ligo o celular, o computador e a TV. Principalmente o [aplicativo de celular] WhatsApp, para falar com meus amigos", diz.

Quando aceitou o desafio de ficar um fim de semana inteiro desconectada, seu maior maior medo era sentir falta do smartphone. Seria a primeira vez que ficaria sem celular desde os nove anos, quando ganhou seu primeiro aparelho.

"Mas até que foi divertido. Aproveitei o sábado para brincar de pega-pega e de esconde-esconde no prédio", conta. O tempo passou tão rápido que ela voltou para casa só às 23h.

Já no domingo, a menina foi visitar o avô. Por força do hábito, pegou o tablet antes de sair de casa. "Mas meu pai percebeu e me avisou. Aí não levei."

Para ela, as noites foram os períodos mais difíceis de enfrentar. "Sempre vejo TV e mexo no celular antes de dormir." Em vez disso, ela brincou com sua cachorrinha e pegou um livro para ler. "Acabei dormindo mais cedo. Fiquei mais descansada no dia seguinte", diz.

Se faria tudo de novo? "Não. Talvez daqui a um mês. Mas agora não."


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