Os vídeos de Gavin Morales estão correndo o mundo e causando comoção nas redes sociais. Aos nove anos, o norte-americano faz performances de balé, jazz, dança lírica e contemporânea com o rigor e a perfeição de um bailarino de longa carreira.
A diferença está na experiência: Gavin começou a dançar há apenas dois anos e, só nesse período, já ganhou cinco competições nacionais nos Estados Unidos, onde os concursos de dança mirins são tradição.
| Arquivo pessoal | ||
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| Momento de performance de Gavin em competição de dança nos EUA |
"Gosto de todos os estilos, mas meu preferido é a dança contemporânea, pois me deixa livre para improvisar", conta Gavin à "Folhinha".
O pai, Scott Morales, diz que o garoto começou a dançar inspirado na irmã: "Ele via a McKenzie praticando uma coreografia e queria imitá-la para entrar na brincadeira. Não podíamos imaginar que nossos filhos teriam tanto talento".
McKenzie tem 11 anos e dança desde os seis. Ela já venceu três competições nacionais. Entre os Morales, de Fresno (cidade de aproximadamente 500 mil habitantes, na Califórnia), a vocação para a dança nasceu mesmo dos irmãos: ninguém na família é artista. O pai é vendedor e a mãe, advogada.
Vendo a paixão dos filhos, eles resolveram matriculá-los numa escola de dança, onde os dois treinam quatro horas todos os dias, exceto nos domingos.
"As crianças querem treinar ainda mais e, para isso, estão insistindo para sair da escola e estudar em casa. Minha mulher e eu ainda não decidimos", diz Scott.
Educar os filhos dentro de casa não é proibido nos Estados Unidos, mas ainda causa polêmica, pelo risco de reduzir a convivência com outras crianças. No Brasil, é obrigatório frequentar a escola.
Confira uma das performances de Gavin: