Folha de S. Paulo


Filme leva espectadores a passear com dinossauros em aventura 3D

A era dos dinossauros acabou há 65,5 milhões de anos, bem antes de existirem os primeiros seres humanos, que pintaram na Terra há "apenas" uns 200 mil anos. Mas, com uma ajudinha da computação gráfica, hoje é possível dar um passeio com eles.

Desde grandalhões comedores de plantas até nanicos que eram verdadeiras máquinas de matar, o universo desses répteis tinha diferentes criaturas.

"Caminhando com Dinossauros", que estreou ontem, conhecemos alguns deles e acompanhamos a saga de Patchi, simpático paquirinossauro (que só come plantas e parece um rinoceronte), do momento em que sai do ovo até a idade adulta.

O filme 3D é baseado em uma série de TV da rede inglesa BBC.

"Filmes assim conseguem mostrar as cores e outros traços dos dinossauros porque os fósseis achados por cientistas dão essas pistas", explica o paleontólogo (que estuda a pré-história) Felipe Pinheiro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Quem vê o filme pega uma "carona" nas viagens de Patchi pela América do Norte. Como muitos animais atuais, bichos pré-históricos se mudavam de tempos em tempos, conforme o clima. Quando o inverno se aproximava, caminhavam por longas distâncias até áreas mais quentes.

CAÇADORES

Patchi e sua família são ameaçados pelos gorgossauros, "parentes" do Tiranossauro rex (que não aparece no filme). O corpo grande, a cauda longa e os braços curtos conferiam jeito desengonçado a eles, mas eram ótimos caçadores.

E, como nem só de dinos era feita a pré-história, Patchi conta com o fiel Alexis, pássaro alexornis, que já não vive nos dias de hoje. Esses bichos tinham uma relação especial. Os pássaros comiam insetos e outras pragas que incomodavam os paquirinossauros, e em troca tinham um lugar tranquilo para descansar.

A aventura dos dinos acabou, de acordo com a teoria mais aceita, quando um asteroide se chocou com a Terra e os exterminou.


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