Se você gosta de futebol, pare de ler este texto agora mesmo e saia correndo para ver "Um Time Show de Bola" no cinema. E, se você por acaso não gosta de futebol, mas curte filmes, saia correndo também.
Não é preciso entender do esporte para embarcar na fantasia dessa animação divertida e bem movimentada, que estreou ontem, feita por um cineasta argentino que já ganhou o Oscar.
- Animações de outros países começam a disputar espaço com filmes americanos
- 'Quero que a América Latina seja criadora de animações', diz Campanella; leia entrevista
Amadeu, o protagonista da história, é um perna de pau com a bola em campo. Mas, na sua pequena cidade, ele é o maior craque de pebolim (ou totó), chamado na Argentina de "metegol".
O problema é que um de seus antigos adversários de mesa, Colosso, virou um dos maiores ídolos do futebol, parecido com Cristiano Ronaldo, do Real Madrid e da seleção portuguesa: gostosão e milionário.
Ao voltar à cidade, o agora poderoso Colosso quer vingança. E então, por um lance de magia, os fiéis jogadores de pebolim da equipe de Amadeu dão um jeito de ajudá-lo nessa batalha.
Não posso contar mais para não estragar o prazer da surpresa. Mas garanto que você só não vai gostar de uma coisa: como é que um argentino, e não um brasileiro, foi fazer um filme desses sobre futebol?
No cinema, 1 x 0 para eles. E muito cuidado com o Messi na Copa de 2014.