Da próxima vez que você for dar aquela mordida num cheesebúrguer, cuidado para não deixá-lo escapar com suas patinhas de batata frita. Ou, na hora da sobremesa, cheque se a banana não ganhou pernas de avestruz.
É o que acontece na animação "Tá Chovendo Hambúrguer 2", quando uma ilha abandonada vira palco de monstrengos de comida.
As aberrações acontecem graças à famosa máquina inventada pelo adolescente Flint no primeiro filme da série, que transformava água em comida, criando uma tempestade de alimentos na comunidade de Swallow Falls. Flint pensou que a máquina tivesse sido destruída, mas ela continua a operar de forma misteriosa.
A principal ameaça na ilha é o Queijaranha, um cheesebúrguer com pernas de aranha feitas de batata frita. "Somos cuidadosos com nossa política de comida. Apesar de ser meio assustador, o Queijaranha continua parecendo delicioso, dá vontade de comer", explica o diretor Kris Pearn.
Um novo personagem na trama é Chester V, um gênio inventor que ajudará Flint a combater as novas criaturas. "Ele é uma mistura de Richard Branson, Steve Jobs e Richard Attenborough, aquele velhinho de 'Jurassic Park'. É a ideia de um bilionário de calça jeans, uma mistura destes executivos do Google e Yahoo", diz Pearn.
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| Sam mostra Morancir, um dos rangos monstros para Flint |
BRASILEIRO
Claudio de Oliveira já foi comissário de bordo, instrutor de dança e office boy. Hoje, caminha com a camisa do Corinthians pelo estúdio de animação da Sony, em Los Angeles.
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| Brasileiro Claudio de Oliveira, que trabalha no filme |
Aos 34 anos, ele é um dos 80 animadores do "Tá Chovendo Hambúrguer 2".
"Pego as vozes dos atores e transformo na performance visual dos personagens", explica. "Foi divertido porque é um filme que não precisa obedecer regras da física", disse Claudio, que desde 2009 trabalha no ramo.
Ele estudou animação nos EUA e já passou pela Disney, quando ajudou em "Detona Ralph" e no curta "Paperman", vencedor do Oscar.