Folha de S. Paulo


No aniversário de 50 anos, 'Folhinha' relembra sua história e tenta imaginar o futuro

Um garoto se aproximou da girafa do zoológico e, com uma trena (espécie de régua), mediu o seu pescoço. Um metro e quarenta. Era maior do que o menino inteirinho.

A descoberta foi relatada na capa da primeira "Folhinha", em 8 de setembro de 1963. Mais de 2.500 edições depois, nos últimos dias de 2012, voltamos ao mesmo local para refazer a reportagem.

Só que agora sem criança, porque é perigoso, disse o zoológico. E sem régua, porque estressa a girafa. Logo na estreia desse projeto de comemorar os 50 anos da "Folhinha", percebemos o quanto tudo havia mudado.

Adriano Vizoni/Folhapress
Sofia Awad, 8, que é leitora da
Sofia Awad, 8, que é leitora da "Folhinha"

Ao longo de 2013, o site e o caderno impresso resgataram dezenas de reportagens que mostraram diferentes costumes do último meio século.

Uma diretora de escola trouxe da Amazônia uma oncinha, que ficou passeando pelas casas dos alunos. Uma garota de 14 anos ganhou o concurso da mãe mais nova, e uma babá de 12 anos reclamou por apanhar dos filhos do patrão. Como o que hoje parece absurdo podia ser tão natural em outras épocas?

Assim é a história, e a "Folhinha" a acompanha sob o ponto de vista da criança. Na edição especial deste sábado (7), vamos de 1963 a 2063.

E, se quiser voltar 50 anos no passado, a primeira "Folhinha" pode ser lida no site e na versão digital da Folha para tablets e celulares.

Já em um concurso de redação, crianças imaginam como deverá ser o jornal daqui a 50 anos, em 2063. E pode ser que ele não seja lido, mas bebido...


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