Não sei se você já percebeu, mas bocejar é contagioso --aliás, até macacos e cachorros são contagiados pelos bocejos uns dos outros. Os leitores da "Folhinha" criaram teorias bem mirabolantes para explicar o fenômeno! (Clique aqui para ler a matéria).
Quer fazer a experiência? É só abrir o simpático livro "Bocejo", de Renato Moriconi e Ilan Brenman, que é um passeio pela arte de bocejar através dos tempos.
Parece um troço simples até demais para virar livro: desenhos de pessoas bocejando desde a época de Adão e Eva (com um homem-macaco logo depois, para ser mais cientificamente correto), passando pelos egípcios, gregos, viquingues, até a era espacial.
Em comum, esse pessoal separado por milhares (e até milhões) de anos tem sempre a bocarra aberta denunciando o sono.
DETALHES
Além de demonstrar o poder contagiante dos bocejos, os desenhos também oferecem uma divertida aula de história, principalmente se você for do tipo que gosta de prestar atenção aos detalhezinhos.
No canto do desenho do soldado romano com a boca aberta, por exemplo, está a loba que, reza a lenda, amamentou os gêmeos Rômulo e Remo, fundadores de Roma. Veja se consegue entender as referências.
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Acho que não estrago a surpresa se contar que, no fim da viagem, você, leitor, tem a chance de apreciar o seu próprio talento bocejatório (ou bocejativo?).
Bom soninho.
"BOCEJO"
AUTORES Renato Moriconi e Illan Brenman
EDITORA Companhia das Letrinhas
PREÇO R$ 39,50
INDICAÇÃO a partir de 2 anos, para todas as idades