Folha de S. Paulo


Garoto que era chamado de gay pelos colegas fala com a 'Folhinha'

Quando lançou o vídeo no YouTube, Theo não imaginava que mais de 200 mil pessoas assistiriam ao desabafo. Leia abaixo trecho da entrevista que deu à "Folhinha", por e-mail.

Veja vídeo

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Folhinha - Imaginou que o vídeo "Gay" faria sucesso?
Theo - Jamais imaginei que uma coisas dessas iria acontecer. Está sendo uma experiência maravilhosa.

E que faria sucesso no Brasil?
Nunca em mil anos!

Por que você decidiu gravar o vídeo "Gay"?
Eu queria que todo mundo soubesse da situação pela qual eu estava passando

Depois do vídeo, o comportamento dos seus amigos mudou? O bullying parou?
Parou. Todos que praticavam bullying comigo vieram depois se desculpar.

O que seus pais acharam do vídeo?
Ficaram um pouco chateados por eu não ter falado com eles antes. Mas, depois de assistir ao vídeo, ficaram orgulhosos de mim.

Como aprendeu a editar seus vídeos?
Sozinho, olhando vídeos no YouTube. É como exerço minha criatividade, gosto de me dedicar a eles.

Por que decidiu colocá-los no YouTube?
Eu via outros canais e imaginava que aquilo seria bem legal.

As crianças brasileiras geralmente não sabem muita coisa sobre Cingapura, onde você mora. O que você pode contar sobre seu país?
Meu país é muito limpo! Ele tem também muitas pessoas, que vivem em pequenas ilhas. Além de ser amigo da natureza e ter uma preocupação com a sustentabilidade.

Além de produzir vídeos, o que você costuma fazer no seu tempo livre?
Gosto de nadar, conversar com meus amigos e ler bastante.

E música? O que gosta de ouvir?
Geralmente escuto música pop, rock e indie rock.

Editoria de Arte/Folhapress

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