Folha de S. Paulo


Crianças aprendem a surfar em aulas nas férias; veja onde praticar

Em cinco minutos de aula, todos os alunos já estão em pé na prancha. É fácil, ninguém cai... Na verdade, não é bem uma prancha, mas um desenho feito na areia da praia para que as crianças aprendam as primeiras lições do surfe.

Deitados nessa "prancha de areia", todos batem os braços, como se estivessem na água, e treinam o melhor jeito de se levantar, manter o equilíbrio e sair deslizando pelo mar.

Danilo Verpa/Folhapress
Marina da Rocha, 9, durante aula de surfe na praia de Riveira de Sãoo Lourenço, em Bertioga
Marina da Rocha, 9, durante aula de surfe na praia de Riveira de Sãoo Lourenço, em Bertioga

As pranchas desenhadas são de vários tamanhos, assim como os praticantes.Na manhã do último sábado, na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (SP), a Folha encontrou alunos de seis a nove anos, todos moradores de São Paulo.

Depois do treino na areia, eles pegaram as pranchas de verdade e foram para as ondas, acompanhados de instrutores.

Eduardo Cunha, 6, precisou de ajuda para carregar a pesada prancha até o mar. Ele surfou pela primeira vez no início de 2012. Desde então, não havia mais praticado. Batendo os dentes de frio, caiu na água algumas vezes, mas, pouco depois, já estava em pé.

"Todas as crianças ficam em pé na primeira aula. Têm facilidade para aprender", diz o instrutor Ronisson de Jesus, da escola Sirena Surf, que aceita alunos desde os quatro anos.

As aulas duram uma hora e custam R$ 60 cada uma. Não é preciso ter prancha (veja mais opções no quadro ao lado).

"A primeira aula foi difícil, mas fui entendendo [as técnicas] e gostando", diz Eric Von Uhlendorff, 9.

Ele também começou a surfar no início de 2012 e, neste ano, está treinando com o irmão, Thomas, 7.

Marina da Rocha Brito, 9, única garota da turma, é quase "veterana". No ano passado, fez cerca de 20 aulas. Ela já fica em pé sem muita dificuldade e, mesmo depois de uma hora de aula, não quer sair da água.

Editoria de Arte/Folhapress

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