Integrantes de comunidades sul-coreanas na América do Sul devem ser a principal força da torcida do país no confronto da tarde deste domingo (22) contra a Argélia, em Porto Alegre.
Imigrantes e descendentes que vivem no Brasil e em países vizinhos organizaram uma série de excursões à capital gaúcha para acompanhar a partida e torcer pela seleção.
Uma associação de coreanos do Paraguai, por exemplo, trouxe dezenas de torcedores para o jogo do Mundial.
"Viemos de Assunção de ônibus em 16 horas", diz Doh Sung Lee, 42, que vai ver a partida junto com um sobrinho.
"Vem gente de tudo quanto é parte, do Paraguai, do Uruguai, de São Paulo", conta Cristian Park, 45, que é coreano, mas mora há 25 anos na Argentina. Ele veio ao Brasil com a mulher e filhos apenas para o jogo.
Morador de São Paulo, Jong Hoon Shin, 37, está no Brasil há três meses para estudar e foi a Porto Alegre junto com um grupo de 15 estudantes coreanos. "É uma grande oportunidade de ver a seleção nacional", diz.
Dong Chun Jeon, 33, viajou da Coreia do Sul para a Copa do Mundo e acha que a longa distância desestimulou seus conterrâneos a vir ao Mundial.
"A maioria dos coreanos na torcida aqui são imigrantes. Pouca gente veio da Coreia. São 24 horas de viagem e não há voo direto", diz.
A Coreia do Sul empatou o primeiro jogo no Mundial e precisa de uma vitória contra a Argélia para aumentar suas chances de classificação.