Eles já entraram em campo na corrida ao Planalto. E, entre uma canelada e outra, foram convidados pela Folha a relatar qual a mais marcante lembrança guardam de outra disputa, a Copa do Mundo.
Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) escolheram o mesmo Mundial, o tricampeonato brasileiro no México, em 1970.
Ela com 22 anos na ocasião, presa e sofrendo torturas, relembra a existência de uma preocupação dos grupos de esquerda de que a torcida pela seleção fortalecesse a ditadura.
Ele, com dez anos e com o álbum de figurinhas debaixo do braço, já suspeitava, segundo suas memórias, de que as conversas em voz baixa do avô Tancredo Neves significavam que "alguma coisa ruim" acontecia no país.
Eduardo Campos (PSB) relembrou duas Copas. Mais por eventos alheios que lhe marcaram a memória do que pelo futebol. A de 2006 (Alemanha), quando seria poucos meses depois eleito governador de Pernambuco, e a de 2010 (África do Sul), que aconteceu em meio a uma tromba-d'água que deixou mais de 80 mil pessoas desabrigadas no Estado.
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