Folha de S. Paulo


Patrocinador da seleção faz previsões para a Copa, mas para nas semifinais

Algumas grifes do mercado financeiro mundial –a Goldman Sachs, o banco UniCredit e o Danske Bank (Dinamarca)– e até mesmo o físico, matemático e cosmologista Stephen Hawking já elaboraram suas fórmulas para saber o que vai acontecer na Copa.

Então, o banco patrocinador da seleção brasileira e do próprio Mundial resolveu entrar na brincadeira –levada a sério segundo as calculadoras desses especialistas. Nesse bolão, porém, o Itaú decidiu que não ia responder apenas a principal pergunta: afinal, quem vai ganhar a Copa do Mundo? Nem mesmo quem serão os finalistas o banco brasileiro responde em seu "primeiro relatório de pesquisas sobre futebol".

Segundo o Itaú, o documento disponível em seu site é "uma maneira clara e quantitativa de ajudar os fãs a entender as previsões e teorias existentes".

Nele, a conclusão é que as semifinais serão Brasil x Alemanha e Argentina x Espanha. E só. Nada além das semifinais entre as seleções favoritas.

Tudo bem que o banco faz apostas mais ousadas como a classificação do Irã como segundo colocado do Grupo F na primeira fase (atrás apenas da Argentina e à frente de Bósnia e Nigéria).

Já no caminho do Brasil, ficam o Chile nas oitavas (eliminando a Holanda ainda na primeira fase), depois, nas quartas, o Uruguai (que seria responsável pela queda da Inglaterra ainda na fase de grupos).

Essas previsões são resultado de pesquisas macroeconômicas que o Itaú desenvolveu, com "um modelo econométrico considerando os fatores quantificáveis chave que acredita serem fundamentais para a determinação do sucesso nas Copas do Mundo: 1) a qualidade atual da seleção, 2) a história do desempenho da seleção na copa do mundo, 3) o apoio dos fãs."

E o campeão?

"Quanto ao vencedor, a equipe de pesquisas macroeconômicas do Itaú tem sua intuição, mas deixaremos os fãs ao redor do mundo decidir por si mesmos", diz o banco.

E os finalistas?

Reprodução

Endereço da página:

Links no texto: