Folha de S. Paulo


Falhas no acesso e no acabamento marcam novas arenas da Copa

Atraso na colocação das estruturas temporárias, problemas de acabamento, dificuldades de acesso, caos no entorno e instalações internas incompletas são alguns dos problemas registrados nos quatro estádios da Copa que foram inaugurados este ano.

Na Arena Pantanal, por exemplo, inaugurado na semana passada em jogo entre Mixto e Santos pela Copa do Brasil, o maior problema foi o acesso do torcedor à arena.

Houve atraso na abertura dos portões, as catracas eletrônicas não funcionaram, o trânsito para o estádio ficou caótico, o espaço para deficientes era inadequado e havia falta de informações.

Falta concluir ainda a instalação de cadeiras, do sistema de comunicação e das estruturas temporárias e o estacionamento complementar.

Problemas de acesso também foram verificados na Arena Amazônia, em Manaus, onde houve três jogos: trânsito ruim, longas filas e dispersão problemática dos torcedores após as partidas.

Ainda precisam ser concluídas as estruturas complementares e detalhes de acabamento, como a sala de imprensa e os sistemas de tecnologia e de comunicação.

Na Arena das Dunas, em Natal, estádio que já abrigou mais de dez jogos –em alguns, com detalhes inacabados– não houve grandes problemas, mas no último dia 30 de março, a cobertura não aguentou a chuva e setores da arquibancada e a área de imprensa foram alagados.

As estruturas temporárias do estádio também não estão prontas, mas serão alugadas pelo governo do Estado.

No Beira-Rio, o maior problema são a colocação das estruturas temporárias e a pavimentação do entorno, que nem começou. Nos dois primeiros jogos, com capacidade reduzida, havia muita lama nos acessos de terra.

Falta ainda a prefeitura demolir antigas instalações usadas por escolas de samba nas proximidades do estádio e reurbanizar essa área.


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