Dono do Itaquerão, o Corinthians admite que "alguns itens do estádio não ficarão prontos a tempo" da entrega da arena, marcada pela Fifa para 15 de abril.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Andres Sanchez, ex-presidente do clube e principal responsável pelas obras da arena, diz que a demora da liberação do financiamento do BNDES, de R$ 400 milhões, e o acidente no ano passado, no qual dois funcionários da obra morreram, causaram esse atraso.
Argumenta que os itens citados serão incluídos na conta das estruturas temporárias do estádio, que engloba fornecimento de tendas, cercas, infraestrutura de mídia etc.. E que esses materiais serão entregues para a Copa.
Não há, no entanto, um financiador definido para arcar com esses custos. Segundo Andres, o Corinthians, a Odebrecht (empreiteira do estádio), o Prefeitura de São Paulo, o governo paulista e o governo federal "trabalham para encontrar parceiros que paguem os materiais".
A prefeitura e o governo do Estado já sinalizaram que não vão bancar as estruturas. A estimativa é que os gastos com as estruturas temporárias do Itaquerão superem os R$ 60 milhões.
Além do financiador, também não há um prazo estabelecido para que essas contratações sejam realizadas.
Procurada pela reportagem, a Odebrecht informou que a obra solicitada pelo Corinthians, seu cliente, será entregue no prazo estabelecido: 15 de abril.
| editoria de arte/Folhapress | ||
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