Folha de S. Paulo


Klinsmann pede sorrisos e estafe da seleção norte-americana estuda português

A seleção norte-americana lançou uma ofensiva de marketing na passagem por São Paulo. A intenção é cativar o público para a próxima passagem da equipe pela capital paulista: em junho, na Copa do Mundo.

Grupo de 26 jogadores, acompanhados pelo técnico alemão Jurgen Klinsmann e comissão técnica, chegaram à cidade na terça-feira. Hospedados em hotel cinco estrelas na região da avenida Paulista, vão ficar 12 dias treinando no CT da Barra Funda, utilizado pelo São Paulo.

"Vamos sentir a cidade, as pessoas de São Paulo e o país. Daqui a alguns meses, nos veremos de novo e jogaremos futebol. Vamos continuar sorrindo e aproveitar (a estadia)", disse Klinsmann, já chamando funcionários do Centro de Treinamento pelo primeiro nome.

Seguranças do clube exibiam, uns para os outros, presentes recebidos da delegação, como flâmulas da federação norte-americana. Jogadores e dirigentes são simpáticos com funcionários do hotel. A orientação é que todos estudem e estejam prontos para falar pelo menos rudimentos da língua portuguesa. "Nosso estafe tem de saber pelo menos o básico", confirmou o treinador.

Uma das armas da delegação é a presença do Benny Feilhaber, meia nascido no Rio de Janeiro e naturalizado norte-americano. Diante dos pedidos de entrevistas para o jogador, o assessor de imprensa da federação brincou que Feilhaber será uma espécie de garoto-propaganda da passagem da seleção pelo Brasil.

Na quinta-feira, os Estados Unidos enfrentam o São Paulo, em jogo-treino. A diretoria do clube hasteou a bandeira do país ao lado da brasileira em um dos campos do CT.

"Estamos felizes por treinar em um dos clubes mais famosos do mundo. Disse para os jogadores, no início do treino, que eles deveriam aproveitar o momento porque grandes jogadores passaram por esse mesmo campo", elogiou Klinsmann.

Rahel Patrasso/Xinhua
Técnico da seleção americana, Klinsmann, sorri durante entrevista no centro de treinamento do São Paulo
Técnico da seleção americana, Klinsmann, sorri durante entrevista no centro de treinamento do São Paulo

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