Folha de S. Paulo


Amigos desde a adolescência tentam pôr a Islândia na Copa

Os meias Gudmundsson (AZ Alkmaar-HOL) e Sigurdsson (Tottenham-ING) são amigos desde que jogavam juntos no Breidablik, aos 13 anos. O volante Bjarnason (Sampdoria-ITA) e o capitão Gunnarsson (Cardiff-GAL) foram companheiros de adolescência na base do Akureyri.

Sete dos 24 jogadores chamados para a repescagem das eliminatórias da Copa de 2014 estiveram juntos na seleção sub-19. E 11 foram contemporâneos na equipe sub-21.

Halldor Kolbeins/AFP
Gudmundsson corre até a bola na partida contra a Croácia
Gudmundsson corre até a bola na partida contra a Croácia

É em um entrosamento quase incompatível com seleções que a Islândia aposta para empatar com gols ou bater a Croácia, fora, para ser o país menos populoso em Copas, recorde de Trinidad e Tobado, que tinha 1,2 milhão de habitantes em 2006. O primeiro jogo foi 0 a 0.

Os jogadores nórdicos se conhecem como poucos e jogam juntos há muito tempo porque nasceram em uma nação mais ou menos do tamanho de uma cidade como Taubaté (a 140 km de São Paulo).

Os 315 mil habitantes da ilha podem não dar uma extensa variedade de escolha para a seleção, mas ajudam a deixar a equipe mais entrosada. Afinal, são sempre os mesmos escolhidos. Desde que eles eram crianças.

"Somos jovens que estão juntos há muito tempo, tornaram-se amigos e acreditam que tudo é possível", disse à Folha o atacante Alfred Finnbogason, artilheiro do Holandês pelo Heerenveen.

O centroavante é um dos 11 jogadores nascidos entre 1988 e 1990 na seleção. Essa é considerada a geração de ouro do futebol da Islândia.

Um grupo que ficou a um empate de pôr o país na Olimpíada de Londres-2012 e que se desenvolveu graças à proliferação de campos sintéticos e cobertos que ajudam a driblar temperaturas médias de -5ºC comuns no inverno.

Colaborou ELIANO JORGE, de São Paulo

NA TV
Croácia x Islândia
17h15 SporTV3


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