Folha de S. Paulo


Após analisar a Espanha, espião de Felipão diz que Uruguai é mais complicado

Rafael Ribeiro/Divulgação/CBF
O espião de Felipão, Alexandre Gallo
O espião de Felipão, Alexandre Gallo

Depois de analisar a Espanha, o espião da seleção brasileira, Alexandre Gallo, avaliou que o Uruguai era um adversário mais complicado para o time de Felipão do que a atual campeã mundial e bicampeã da Eurocopa.

"O Uruguai era o mais complicado taticamente, porque tem um estilo que encaixa no nosso sistema ofensivo. Eles dão pouco espaço e poucas oportunidades ao adversário", avaliou.

De acordo com o observador, a seleção brasileira terá que fazer uma marcação mais apertada para evitar o "tiqui-taca" da Espanha no duelo do próximo domingo, às 19h, no Maracanã.

"O Brasil vive um bom momento. Temos que ter dinamismo e audácia na marcação. O time está marcando muito bem, desde a saída de bola do adversário", avaliou "Para ganhar deles, tem que encurtar o máximo possível. São bons jogadores e teremos que jogar muito", acrescentou.

Na opinião do observador, a decisão não tem favorito. "Num jogo como esse não tem favorito, não há time imbatível ou impossível de ser batido. Quem achar que o Brasil entrará em campo já como vice-campeão estará errado", completou.

A seleção brasileira chegou à final invicta e com 100% de aproveitamento. O time de Felipão venceu o Japão por 3 a 0, derrotou o México por 2 a 0 e a Itália por 4 a 2. Na semifinal, o Brasil venceu o Uruguai por 2 a 1.

Já a Espanha estreou com vitória sobre o Uruguai por 2 a 1. Na sequência, derrotou o Taiti por 10 a 0 e bateu a Nigéria por 3 a 0. Na semifinal, eliminou a Itália, nos pênaltis, por 7 a 6, após empate no tempo normal por 0 a 0.


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