A parte atleticana de Belo Horizonte adotou Ronaldinho e ele retribui. Nesta segunda, perguntado se achava que os torcedores voltariam a vaiar a seleção no Mineirão, disse que não. No jogo de abril, os mineiros se enfureceram com empate por 2 a 2 ante o Chile.
"Acho que será um apoio igual a das outras cidades. Quando BH resolve apoiar eles abraçam realmente".
Depois do fracasso no Flamengo, Ronaldinho tem uma vida diferente na capital mineira. Ele evita ser visto em festas e prefere chamar os amigos para badalar em sua casa.
A mansão fica na cidade de Lagoa Santa, a 35 km do centro de BH, mas próximo do CT atleticano e do aeroporto Tancredo Neves.
"Ele está amadurecido. E está motivado. Eu digo que uma contratação como a dele é sorte. Eu contratei o Vanderlei Luxemburgo, por exemplo, um dos maiores do Brasil, e quase fui para a Série B", disse Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG.
No Atlético, dá entrevista uma vez por semana, quando é escolhido pelos jornalistas a falar. Kalil exige que seus atletas falem com jornalistas e quem não aceitar recebe uma multa.
"É um grande momento da minha carreira, um dos maiores", disse o jogador. Na segunda-feira, ele viaja com o restante do elenco para a Argentina. Na quarta, dia 3, há o primeiro jogo da semifinal da Libertadores contra o Newell's Old Boys.