Folha de S. Paulo


Organização da São Silvestre vê redução em número de 'pipocas'

A organização da São Silvestre reforçou a segurança neste ano para evitar a presença de "pipocas" –atletas sem inscrição que se juntam à multidão e participam da prova.

Ainda assim, diversas pessoas cruzaram a linha de chegada sem número de inscrição no peito, o que aponta que invasões continuaram acontecendo.

Antes da prova, a reportagem presenciou uma mulher fixando em seu peito um número de inscrição da edição de 2016.

O excesso de invasores em 2016 –cerca de 15 mil– fez com que não houvesse copos de água disponíveis para todos os inscritos.

Estimativa dos organizadores da corrida aponta para uma queda no número de invasões. De forma preliminar, eles calcularam que aproximadamente 4.500 pessoas participaram da São Silvestre de forma irregular –15% do total de 30 mil inscritos.

Para coibir os penetras em 2017, a organização cercou a área de dispersão, instalou câmeras para filmar todos os pontos de distribuição de água e alterou o sistema de largada, separando os atletas em zonas determinadas por cores.

O locutor oficial da prova, localizado na avenida Paulista, também fez uma série de anúncios alertando todos e falando sobre a fiscalização mais rigorosa.

Em 2017, houve aumento do valor da inscrição de R$ 160 para R$ 170.


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