Ex-jogador de vôlei e único brasileiro membro do COI (Comitê Olímpico Internacional), Bernard Rajzman, 60, foi demitido nesta segunda-feira (4) do COB (Comitê Olímpico do Brasil).
Ele atuava na entidade como diretor de relações institucionais e tinha um salário na faixa de R$ 45 mil mensais. A informação foi divulgada pelo blog Olhar Olímpico, do UOL (empresa do Grupo Folha, que edita a Folha), e confirmada à Folha pelo presidente do COB, Paulo Wanderley.
Rajzman também foi chefe de missão da delegação brasileira em Olimpíadas, como a do Rio-2016, e Jogos Pan-Americanos. Na política, ele também foi secretário de esportes no governo de Fernando Collor.
A demissão de Rajzman faz parte de uma política de corte de gastos implementada por Wanderley desde que assumiu o comando do comitê, em outubro, em substituição a Carlos Arthur Nuzman, que renunciou.
Em menos de dois meses, Wanderley demitiu ao menos 23 funcionários, entre os quais os maiores salários da hierarquia, Sérgio Lobo (ex-secretário-geral) e Agberto Guimarães (ex-diretor de esportes).
Com as demissões, o presidente esperava obter uma economia inicial de R$ 5 milhões, que em revisão pode chegar a R$ 9,3 milhões.