Se as redes sociais entregam verdades e atitudes pessoais tal qual uma "declaração pública", o namoro entre Palmeiras e Lucas Lima parece ser mesmo sério.
Atualmente no Santos, o jogador mantém perfis ativos no Twitter e no Instagram. No passado, decidiu iniciar uma guerra on-line com a torcida do Palmeiras. As provocações refletiam o crescimento da rivalidade entre os clubes, que decidiram o Paulista e a Copa do Brasil de 2015.
Para evitar xingamentos, Lucas Lima bloqueou diversos palmeirenses nas redes sociais. A cada eliminação ou goleada sofrida pelo Palmeiras, no entanto, o santista publicava mensagens ou fotos irônicas contra o rival.
"Ganhei vários seguidores assim. Continuem mandando provocações. Não tenho nada contra o Palmeiras, é uma rivalidade sadia", disse, em janeiro de 2016.
A situação mudou após o clube abrir negociações para tirar o meia do Santos.
"Lucas Lima está desbloqueando todos os palmeirenses do Twitter. Fui um dos desbloqueados", postou o torcedor @marcos12heroi.
"Eu também", respondeu a este post o palmeirense Joao Vitor (@joao_adami1914). "Lucas Lima me desbloqueou nesta rede social. Sinal de que ele vestirá o manto verde", concluiu Rodrigo Alonso (@rodrigo_SEP1914), outro palmeirense "absolvido".
A Folha tentou entrar em contato com o meia, mas sua assessoria disse que não iria incomodá-lo com o assunto.
"A rede social do atleta é uma particularidade dele. Nós não influenciamos quem ele deve ou não seguir. Tudo o que ele fizer [nas redes] vocês podem achar que é sobre algo."
NEGOCIAÇÃO
O Palmeiras monitora com muita atenção a situação do meia santista. Se ele não for vendido ao exterior, sua primeira opção, pode desembarcar no time alviverde.
A carreira de Lucas Lima é gerenciada pela NN Consultoria, do pai de Neymar, que tem boa relação com o diretor palmeirense Alexandre Mattos.
O jogador teria prometido ao time alviverde que defenderá o clube caso opte por continuar no futebol brasileiro em 2018.
O meia, xingado por santistas após acumular atuações ruins nas últimas rodadas, foi blindado para não falar enquanto o Brasileiro –e seu contrato– não acabarem. Ambos terminam em dezembro.