Na ciranda dos técnicos do Brasileiro, Eduardo Baptista, comandante da Ponte Preta, reencontra nesta quinta (19) o Palmeiras, sem nem mesmo poder desafiar Cuca, o mesmo profissional que havia substituído na equipe alviverde em dezembro de 2016 e que, depois, o sucedeu.
Baptista iniciou o ano como técnico palmeirense com a responsabilidade de dirigir o campeão nacional, no lugar de Cuca. O treinador se afastara do clube paulistano ao final do ano passado, alegando questões particulares.
Não completou nem cinco meses no cargo. Após derrota para o Jorge Wilstermann pela fase de grupos da Libertadores, foi demitido em 4 de maio. Para seu lugar, Cuca foi contratado, só confirmando um segredo mal guardado.
A expectativa palmeirense era de que o retorno seria triunfante. O otimismo se encerrou rapidamente, após eliminações precoces pela Libertadores e pela Copa do Brasil. Até que, na sexta passada (13), sua saída foi anunciada.
Caberá ao interino Alberto Valentim organizar o time para o duelo no Pacaembu.
A missão de Valentim, que iniciou a temporada à frente do Red Bull e não trabalhou com Baptista, é manter o clube na zona de classificação à Libertadores. A despeito do interesse da diretoria por Mano Meneses, hoje no Cruzeiro.
Baptista vai dirigir a Ponte pela quinta vez no ano. Tenta afastar a equipe da zona do rebaixamento.
Em 2016, havia se destacado justamente pelo time campineiro, chamando a atenção da cúpula do Palmeiras.
Entre o trabalho por um clube e o outro, o técnico ainda dirigiu o Atlético-PR por menos de três meses.
Contra o Palmeiras, Baptista não contará com o veterano Emerson Sheik, contundido.
Pelo Palmeiras, Valentim diz que não fará muitas alterações em relação à formação que bateu o Atlético-GO por 3 a 1, no domingo (15).