O espanhol Rafael Nadal, 31, e o sul-africano Kevin Anderson, 31, decidirão o título do Aberto dos Estados Unidos, último Grand Slam da temporada do tênis. A final ocorrerá às 17h de domingo (de Brasília), no estádio Arthur Ashe, em Nova York.
Será o confronto entre um estreante em finais deste porte e um medalhão que busca uma marca assombrosa em conquistas de Grand Slam.
Nadal pode conquistar seu 16º título e se isolar como segundo maior vencedor de Majors da história –atrás de Roger Federer, que tem 19. Também pode erguer seu terceiro troféu do Aberto dos EUA, torneio que já conquistou em 2010 e 2013.
Anderson, por sua vez, disputa sua primeira decisão de um dos quatro eventos mais importantes da temporada –os outros são o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon.
Na noite desta sexta-feira (8), Anderson venceu o espanhol Pablo Carreño Busta, 24, por 3 sets a 1 (com parciais de 4/6, 7/5, 6/4 e 6/3).
| Mike Segar/Reuters | ||
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| O sul-africano Kevin Anderson comemora ponto na vitória sobre Pablo Carreño Busta em Nova York |
O sul-africano é um dos tenistas mais altos do circuito mundial, com 2,03 m. Detentor de três títulos em sua carreira, ele já chegou a ocupar a décima posição do ranking mundial em outubro de 2015 –atualmente é número 32 da listagem.
O último tenista africano a vencer um Grand Slam representando seu país foi o também sul-africano Johan Kriek, campeão do Aberto da Austrália em 1981 e o único a conseguir o feito na era aberta. Antes dele, o egípcio Jaroslav Drobny levantou o troféu em Roland Garros em 1951.
Depois disso, Kevin Curren, nascido na África do Sul, foi vice-campeão do Aberto da Austrália em 1984 e de Wimbledon em 1985. O tenista, no entanto, tinha dupla cidadania e competia representando os Estados Unidos.
A campanha de Anderson no Aberto dos Estados Unidos deste ano já é a melhor de sua carreira em um Grand Slam. Antes disso, seu melhor desempenho havia vindo em 2015, também em solo americano, quando chegou às quartas de final.
Nadal começou atrás no placar de sua semifinal, mas virou de forma soberana contra Juan Martín del Potro (com parciais de 4/6, 6/0, 6/3 e 6/2).
O espanhol chega, assim, à terceira final de Slam em 2017. Ele perder para Roger Federer a do Aberto da Austrália e conquistou o título de Roland Garros contra Stan Wawrinka.
Independentemente de levar o troféu em Nova York, ele já garantiu uma ampliação na vantagem na liderança do ranking mundial.