A polícia de Montevidéu proibiu a entrada de torcedores com camisas de clubes no estádio Centenário nesta quinta (31), quando Uruguai e Argentina se enfrentam às 20h, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo.
A alegação é evitar que rivalidades regionais ocasionem atos de violência. Os uniformes das duas seleções estão liberadas. Os 62 mil ingressos colocados à venda foram vendidos por valor que variou entre US$ 30 e US$ 150 (cerca de R$ 63 a R$ 472).
A decisão tem como maior objetivo conter os barras bravas ( integrante das violentas torcidas organizadas) argentinos e uruguaios de causarem problemas. As informações sobre o "direito de admissão" (lista de torcedores da Argentina proibidos de entrar em estádios) foram repassadas às autoridades uruguaias para que eles sejam barrados.
Tradicionalmente, os integrantes de barras bravas argentinos contam com ajudas de clubes, jogadores, da federação local e, algumas vezes, do próprio governo federal para viajarem para as partidas da seleção, sejam eliminatórias ou Copa do Mundo.
2030
Messi e Suárez devem entrar em campo com camisas para promover a candidatura conjunta de Argentina e Uruguai para o Mundial de 2030. A ideia era que o anúncio oficial fosse feito na última quarta (30), quando haveria encontro dos presidentes dos dois países: Mauricio Macri (Argentina) e Tabaré Vázquez. A reunião foi adiada.
De acordo com o presidente da Associação Uruguaia de Futebol, Wilmar Valdez, Suárez telefonou para Messi para que os dois impulsionassem a candidatura.
"Vai ser apenas uma foto dos dois usando uma camisa 20 e outra 30, mas são os principais nomes das equipes e isso passará uma mensagem emblemática", afirmou Valdez para a rádio Sport 890.
A quatro rodadas do fim das eliminatórias, a Argentina está em quinto, com 22 pontos. Hoje, teria de disputar a repescagem contra Nova Zelândia ou Ilhas Salomão. Com 23 pontos, o Uruguai está em terceiro.
