Folha de S. Paulo


Sindicato de jogadores quer que União Europeia investigue venda de Neymar

A FiFPro, entidade que reúne sindicatos de atletas de futebol ao redor do mundo, pediu nesta sexta-feira (4) que a União Europeia investigue a venda de Neymar do Barcelona (ESP) para o Paris Saint-Germain (FRA) por 220 milhões de euros (R$ 815 milhões).

É a maior negociação da história do futebol. Para a FIFPro, a quantidade de dinheiro envolvida em transferências do futebol afeta a competitividade do esporte.

O Barcelona já havia avisado que reclamaria formalmente, mas à Uefa, órgão que regula o futebol no continente. O PSG não estaria respeitando o Fair Play financeiro, legislação que determina que os clubes não podem gastar mais do que arrecadam em contratações.

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"A enorme riqueza do futebol está presa, mostram pesquisas, dentro de poucas ligas e clubes, quando poderia ser redistribuída de maneira mais eficiente e justa para ajudar a proteger a competitividade, que é um dos objetivos principais do sistema de transferências. As regras administradas pela Fifa não são competitivas, são injustas e ilegais", defende o comunicado, assinado pelo secretário-geral, Theo van Seggelen.

O chairman [espécie de presidente] do PSG, o qatari Nasser Al-Khelaifi, disse não estar preocupado com qualquer investigação e que as negociações realizadas pelo clube francês buscam a "transparência".

"Os que estão pensando na questão financeira podem ir tomar um café e ficarem tranquilos", disse o dirigente durante a apresentação do atacante brasileiro.


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